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domingo, 5 de setembro de 2010

O um Conto

- I -

Burguês inapto da derrota alheia,
suspende sobre o dorso gélido
as latrinas do redentor
e na face
acalenta a lenda do divino.

Muito pouco sabe
sobre tudo
e tão pouco tudo sabe
sobre um pouco.

Tivera um sono torto
em que,
embora morto,
padecia em breu
na luz do Sol.

Fina brisa
que espalha o ramo
do Senhor de si.
E dobra-se.
E cala-te.

(Fabrício A. da Costa)

Um comentário:

markim disse...

massa mulekão!!!parabéns meu irmão de vida!